segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sobre o Fim de Semana




Este fim de semana foi muito cansativo para mim. Não sinto-me bem. Ando cansada, irritadiça, sem paciência. A ansiedade e o receio apoderam-se de mim. Não consigo pensar com calma. No sábado quis recolher-me... esconder-me... só queria ficar deitada e dormir. Até não ter mais sono... mas como estava com uma constipação, não consegui descansar. No domingo, enchi-me de coragem e fui dar um passeio pela Baixa de Lisboa...
Saímos no Martim Moniz, apanhámos o eléctrico para o Miradouro de Santa Luzia... apreciámos a vista linda que se tem lá de cima... a nostalgia começou a invadir-me a alma e fomos dar uma volta ao Castelo. Um dos locais preferidos da minha filha e meu também... percorremos todo o Castelo... vimos uma pavoa com os filhotes, apreciámos o pôr-de-sol, vimos os barcos no Tejo... fomos ao Museu ( a Catarina adora Museus)... percorremos todos os recantos, depois apanhámos o autocarro para a Baixa... subimos até à Brasileira, vimos o Pessoa... fomos ao Bairro Alto. Eu não quis demorar-me, queria saber o resultado das eleições... viemos para casa por volta das 22hs... liguei a tv e vi que o PS havia ganho; não com maioria absoluta como desejava. Mas ganhou... daqui há alguns meses haverá mais eleições...
A minha filha foi com o pai votar. Gosto que ela aprenda que votar é um direito de cada cidadão; não uma obrigação.É o nosso direito de optar, de dizer o que achamos bem ou mal... de demonstrar a nossa satisfação ou não com quem exerce o poder, é o nosso poder de decisão. Quero que ela cresça sabendo que tem voz activa, mesmo que seja num pequeno gesto... porque muitos somos um...
Ela só não ficou satisfeita porque, para ela; o ideal seria votar no "coração" e o pai não a deixou marcar o X no coração... lolol... (penso que vai ser uma romântica incurável... lol). depois ponho aqui as fotos do fim de semana... agora vou descansar porque ainda não estou bem... mas a minha constipação não é gripe A... é gripe abecedário... lolol... bye

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Cansada... é como sinto-me hoje.

De volta à rotina de mais um ano lectivo com todos os prós e contras que isto tem... Para além do stress do trabalho no colégio, tenho (também) o stress das rotinas da Catarina. Na segunda - feira, recomeçaram as aulas de ballet e hoje as de natação. São duas actividades que ela adora. A natação foi uma escolha minha, visto que a Catarina (desde bebé), só sentia-se bem dentro de água. Desde o dia em que cheguei da maternidade com ela, que só conseguia dormir por voltas das 2:30hs da manhã; quando já exausta de tentar tudo e mais alguma coisa para ela dormir, tinha que pô-la na banheira porque a minha filhota era uma chorona de primeira. Dentro da banheira ela acalmava, nem parecia existir um bebé cá em casa. Aos 3 meses de idade (e farta de tanto cansaço; quase à beira de um ataque de nervos) resolvi levá-la à piscina dos Bombeiros de Alvalade. Acharam-lhe imensa piada e a Catarina passou a ser o bebé mais novo da piscina. Era a mascote das professoras e das crianças mais crescidas. Desde que foi para a piscina, passou a dar-me noites mais tranquilas. Aos três anos, pediu-me para pô-la no ballet. Eu convenci-me de que ela só me fazia tal pedido inspirada no desenho da Barbie, O Lago dos Cisnes... telefonei para a professora Cristina e marquei uma aula de teste, convencidíssima de que ela não iria gostar. Saí de lá entre orgulhosa e desapontada. O meu piolhinho era mais teimosa que eu...lolol... a professora ficou feliz porque ela gostou da aula e revelou algum "jeito" para a dança. Matriculei-a e lá está até hoje.
No ano passado mudei-a de piscina e ela fazia as aulas aos sábados. Este ano não consegui vagas para o mesmo horário e ela está a fazer a aula de natação à noite... è muito cansativo para mim, sair a correr do trabalho às 18hs e vir à casa pegar a Catarina e levá-la à natação: ou sair do trabalho a correr e ir pegá-la ao ballet.
Mas são as minhas obrigações como mãe... e faço-o com prazer, porque ela é realmente feliz quando está a praticar estes desportos... hoje estou mesmo de rastos... mas ela foi dormir feliz... e é isso o que me faz feliz... a felicidade da minha filha...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Orgulho e Amor Próprio

Hoje fiz algo de que não devia orgulhar-me... mas, no fundo, sinto-me feliz comigo mesma. Vou explicar do princípio para que se entenda...
Desde há algum tempo que havia metido na cabeça que tinha que romper com o ciclo vicioso em que se tornou a minha vida aqui... um casamento que não existe para além do papel, um trabalho onde o ambiente é mesmo de se cortar à faca...
Nos finais de julho, uma das directoras do colégio chamou-me a mim e outra colega para perguntar se podia contar connosco para a colónia de férias que ia haver em agosto. Como eu precisava de dinheiro e só iria trabalhar 15 dias, concordei... também por esta altura, entrou no colégio uma "miúda" que nos foi apresentada e que iria ficar responsável pelo internato. Não nos foi dito que ela faria a colónia de férias. No dia em que era previsto eu começar a fazer a colónia, apresentei-me no colégio. Fui logo ouvindo coisas menos agradáveis sobre a tal "miúda" que lá estava a trabalhar. A tal que tinha-nos sido apresentada. Chamava-se XXX (o nome não interessa), estudante de psicologia e gostava de ser tratada por Drª. No primeiro dia não tivemos nenhum "choque", apesar de eu não ter ido com a cara dela. O meu sexto sentido não se costuma enganar. E eu, decididamente, não tinha gostado do ar da "menina". No terceiro dia estalou o verniz. Ela chamou-me ao escritório e disse-me que, como a carrinha grande não podia transportar os meninos à praia por estar com a chave partida na "coisinha (palavras de uma "menina" que se diz doutora, conduz; mas que não sabe que a "coisinha" onde ficou a chave partida, chama-se ignição), eu não teria lugar para ir à praia com os meninos, visto que eles seriam transportados na carrinha menor e os outros iriam no seu carro. Posta a questão, virou-se para mim, com um ar autoritário, e disse:
- Mas como a Adriana fica cá sem fazer nada, tem as casas de banho para limpar e os quartos para arrumar.
Fiquei estupefacta... parva... pensei não ter ouvido bem...
- Desculpa??!?!?! Penso que não ouvi bem... - respondi... Isto nunca fez parte das minhas funções cá dentro e não é hoje que vai fazer...
- Mas é uma coisa pontual,- disse-me ela- é só hoje.
Voltei a repetir o que lhe tinha dito e virei-lhe costas. Não que me fossem cair os parentes na lama por fazer isto. Mas a arrogância desta "menina" não tem limites...
Fiquei-lhe com um pó que nem a posso ver... claro está que não fiz o que ela queria, já que não podia ir à praia, ia aproveitar o dia para fazer o que bem me apetecesse. A Francisca (outra colega do colégio) ia ao Santa Maria com uma das alunas internas para levá-la a uma consulta (tarefa que seria da responsabilidade da "menina") e eu resolvi ir com ela. Estava mesmo a apetecer-me contrariar a "menina".
Depois desse dia, falei com a directora e, por outros motivos que não são relevantes, fui dispensada de ir ao colégio a partir do dia seguinte.
Depois das férias, voltei ao colégio e, para meu desapontamento, a "menina" continuava lá. Está com um contracto de estágio profissional e vai ficar lá por um tempo. Claro que não lhe falo, só o essencial, por causa da minha boa educação. De resto, ignoro-a completamente.
Hoje, porém...
estava eu bem sentadinha no café onde costumo ir na minha hora de almoço, e qual não foi o meu espanto quando vejo alguém chegar, pegar uma cadeira e sentar-se em frente a mim... levantei os olhos e vi o Mário (professor do colégio) e a "menina"... por um segundo pensei que não estivesse a ver bem. Deu-me um nervoso miudinho e mudei de expressão. Assim, sem mais nem menos, sem um boa-tarde, sem um "com licença"... sem me pedir permissão, aquela alminha, senta-se à minha mesa, como se me conhecesse de algum lado, como se fosse bem vinda...
A minha educação não me permitia que eu fosse mal-educada... fiz algo que vai contra os meus princípios...
- Peço desculpas, mas eu estava de saída.
Levantei-me, peguei nas minhas coisas e fui embora. Claro está que não deveria ser eu a ir embora. Mas não consigo estar com pessoas de quem não gosto. Claro que falta chá a determinadas pessoas. Claro que educação não é para toda a gente... claro que há quem não tenha dois dedinhos de testa e não saiba entender quando se é personna non gratta... e, para o meu próprio bem estar, levantei-me e fui embora...claro está que a aprendiz de Hittler ficou com um ar parvo sem entender muito bem o que se tinha passado... mas senti-me tão bem!!!
Senti-me feliz com a minha coragem, por saber que "os tenho no sítio"... por não ter que fazer frete e aguentar a presença de alguém a quem detesto, só para não ser mal entendida... Senti-me orgulhosa de mim e da minha atitude... só espero que ela, finalmente entenda que não a quero por perto... que não quero falsas amizades, e que não preciso de lobos em pele de cordeiro.

sábado, 19 de setembro de 2009

A tão esperada Fada do Dente


20:15hs...
- Mãe, tenho o dente mesmo à beirinha da boca...
- À beirinha da boca?
- Sim... está a cair.
Eu gelei... e agora? O que fazer?
- Filha, vamos ver o dente...
Pusemos o desenho que estávamos a ver, no modo de pausa, ligámos a luz... Ela feliz da vida, a saltitar... a boca escancarada para eu ver...
O dente estava mesmo a cair... Um suor frio percorreu-me o corpo. Quem iria ter coragem para puxar-lhe o dentinho? E se doesse? E se deitasse sangue?
Tirei-lhe uma fotografia do dente quase a cair... Não queria mostrar-lhe o meu pânico.
- Filha; vai mostrar ao teu pai... vê se ele consegue puxar...
- Vai doer? pergunta-me ela. A pergunta fatal...
- Não dói. Nem vais sentir...
Ela foi... mostrou ao pai... mas ele não teve coragem.
- A mãe puxa-te isto num piscar de olhos, vais ver... é só atar com um fio dental e puxar...
A mãe... sempre a mãe...
O sangue gelou-me nas veias. Ia caber-me a mim a difícil tarefa de puxar-lhe o dente... mas como amor de mãe é maior que tudo, mãos de mãe são como mãos de fada...
arranjei coragem não sei onde, peguei no fio dental, atei à volta do dente... e puxei... não saiu à primeira vez... puxei de novo... e ele veio com o fio... lindo... pequeno, branco e saudável... sem sangue, sem dor, sem lágrimas. Recebi o seu abraço e o seu sorriso desdentado. Tal e qual como quando era bebé... e me sorria com boca e olhos...
O pai reclamou logo o "seu" prémio... o primeiro dente da Catarina seria seu, por direito... para mandar pôr uma corôa e pôr num fio... claro que penso que não é justo, mas não ia criar caso por uma bobagem... dei-lhe o dente para guardar. Cairão outros e poderei guardá-los...
Ela; feliz da vida, disse que queria o dente para pôr em baixo da almofada... se não o pusesse a fadinha do dente não dar-lhe-ia um presente. Confortei-a... as fadinhas são muito inteligentes e sabem a quem falta um dente... e não se enganam na criança... ela acreditou e veio deitar-se... terminámos de ver o desenho, ela deu-me um beijo, virou para o lado e adormeceu... Talvez sonhe com a fada do dente... talvez se deixe levar pela doce ilusão de um conto de fadas... amanhã terá uma moeda em baixo da almofada... e terei feito o eu papel de mãe-fada... na esperança de ter coragem para os outros que seguir-se-ão...
A minha filha está a crescer...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Sou mesmo Leão... ou melhor; Leoa...

Com a chegada do 2º mês do Inverno o Sol chega a Leão, sendo que este é um signo onde ele se sente em casa, bastante à vontade. Se o signo anterior, Câncer, se traduz pela mãe e pela família dando proteção e afecto para que a criança tenha uma estructura psicológica/emocional sólida e segura, em Leão essa criança já cresceu e está pronta para derramar ao redor de si toda a criatividade que suas vocações e talentos naturais têm necessidade de exteriorizar.

É que o alimento emocional da família canceriana (o signo anterior) possibilitou a autoestima que fará com que Leão busque actuar na escala da grandeza, irradiando a alegria de viver, o prazer de se divertir e amar, as habilidades pessoais e a capacidade de comando. Leão dá especial atenção ao papel que ambiciona para si mesmo e ao desempenho exigido para que possa ser admirado e querido.

Assim como quando o Sol nasce põe fim à noite e quando se vai dá fim ao dia, se os leoninos entram em algum lugar causam impacto e costumam ser imediatamente percebidos. Roubam a cena. E, muitas vezes, quando se retiram deixam uma sensação de vazio.

É a autoestima que move os leoninos na direção das melhores coisas: a busca de boas e belas roupas, de destaque nas actividades em que se comprometem, de satisfação nas aventuras, de alegria nos divertimentos e de prazer na conquista de um grande amor.

Leão não é necessariamente a imagem típica de um relacionamento – isso está mais para Libra -, mas é sem dúvida o signo que prima pela idéia de romance. Seus envolvimentos não podem ser ligações afectivas serenas, muito pelo contrário! O encontro de Leão com a pessoa amada precisa ser envolto numa atmosfera intensa e grandiosa, com demonstrações dramáticas e excitação quase cinematográfica: uma verdadeira história de amor! Manter o clima de expectativa, incerteza, conquista e paixão inicial é o factor maior de mobilização num relacionamento leonino. Tudo isso permeado por muita dedicação e lealdade.

Como Leão está profundamente ligado à ideia de amor pelas nossas criações, um tema que remete diretamente ao universo leonino são os filhos. Se toda obra leonina contém e espelha a força de sua personalidade através da sua intensidade de propósito e criatividade natural, os filhos são, portanto, a grande realização humana. Eles são o maior projecto de nossas vidas e o mais identificado e indissociável de nós mesmos. Leão é a clássica figura do pai que protege e defende a prole, assim como um rei deveria cuidar dos seus súbditos. E, apesar de todo o seu enorme amor, não abre mão do exercício da autoridade e do acto de educar, transmitindo os seus valores e ideais particulares. Leão tem a capacidade de dirigir as actividades pessoais e alheias, gosta de que o respeitem e o consultem antes de tomarem qualquer decisão.

Outra característica leonina marcante é o seu gosto por diversão. Aqui ele extravasa toda a sua natureza jovial, buscando distrair-se em brincadeiras, prazeres e jogos – de preferência levando a melhor! É que Leão tem um gosto especial pela competição e por desportos.

Em função de todos os seus talentos e realizações, Leão é um signo profundamente envolvido pelo seu orgulho. E existem duas formas de orgulho, a saber: uma, que se caracteriza pelo amor-próprio, pela sensação de dever cumprido e pelo contentamento gerado na criação; e outra, que descamba para a soberba e arrogância, implicando em afectações de vaidade e narcisismo. O grande desafio leonino é combater esta última forma de orgulho.

Alguns leoninos também não suportam críticas. Mas a verdade é que, se pudessem ser um pouquinho mais humildes e ouvissem melhor os outros, poderiam aprender muito mais coisas e possuir uma sensibilidade mais apurada, não só das necessidades alheias mas de como as pessoas recebem as suas próprias ações. Contudo, a capacidade de autocrítica e a análise detalhada são atributos transmitidos pelo signo seguinte. Virgem...
(do site EStrela Guia www.estrelaguia.com.br)

Sete Semanas...

Sete semanas... a minha mente repete esta frase como se de um mantra se tratasse... sete semanas... uma oração, um refúgio...
Parte de mim anseia por este corte do cordão umbilical, parte de mim receia o momento final.
Estou a sofrer...
O meu orgulho não me deixa dizer em voz alta. O meu amor-próprio não me deixa demonstrar a ninguém o que me vai na alma.
Dentro em breve terei o meu último dia no meu local de trabalho... dentro em breve terei o meu último dia em Lisboa. A minha alma sofre. A minha mente diz-me que, talvez, seja o melhor para mim. Do outro lado do Oceano tenho uma família que me aguarda impaciente. Ansiosa. Tenho a promessa de um trabalho. Tenho a certeza de momentos em paz. Aqui, a minha alma sofre. No mais fundo do meu ser; custa-me a separação... com não sei o que... Tenho medo de um recomeço.
Por vezes, a força que vem de mim abandona-me. E deixo-me levar por lágrimas de tristeza e saudade não sei de que. De quem.
Rezo para que chegue o mais rápido possível o quebrar das correntes... o corte do cordão... Sete semanas... o meu mantra, o meu refúgio, a minha oração...
No mais íntimo de mim, desejo o momento do reencontro com a minha família, com os que amo... com amigos e amigas de verdade que anseiam pelo meu regresso... mas há algo que não me deixa em paz... algo que não sei o que é... que o meu coração não me deixa esquecer...
Muita coisa perdeu o sentido para mim. Sei o que o futuro me reserva. Uma vida calma, com um trabalho, família que me espera ao fim do dia. Uma filha a quem me dedicar.
Mas, no fundo; sei que faltar-me-á algo... terei parte de mim vazia... ôca... parte de mim que anseia por um beijo caliente, por um abraço que me aconchegue... Mas a outra parte de mim; calejada, experiente, magoada... nunca me vai deixar confiar outra vez em alguém. Amar outra vez... Foi nesta cidade que casei-me... foi nesta cidade que tive oportunidades que desperdicei... é nesta cidade que deixo a minha alegria... os meus sonhos... Aqui, onde cresci enquanto pessoa, aqui onde o meu coração revestiu-se de uma couraça onde nada entra. Como se eu tivesse lutado em mil guerras... Aqui vai ficar a minha ingenuidade, inocência... saudade...
Saudade de mim... de quem fui... de quem não poderei ser...
Um salto para o vazio, é assim que sinto este momento crucial da minha vida. Mas com a certeza de que o elástico do bungee jumping vai-me puxar de volta... e lembrar-me-ei da sensação da adrenalina a correr-me nas veias... e quando estiver, outra vez com os pés em terra firme, restará apenas a ilusão de uma aventura... de um salto no vazio... tirarei dos tornozelos a corda à qual estava atada... e poderei caminhar. Cabeça ao alto... ombros erguidos, a mente cheia de memórias... de sorrisos e alguns coisas menos boas. Mas que me foram úteis para a minha caminhada. Para o meu enriquecimento pessoal.
Por agora, deixo-me ficar... sentada em posição fetal, com os olhos rasos de água... com saudades de algo que não sei o que é... a tentar cortar os laços que me prendem cá... deixo-me levar pela nostalgia de Outono... que lentamente chega com o cheiro à marmelada, com passeios dourados pelas folhas de plátano... com os dias cinzentos e o vento frio que brinca com os meus cabelos... abraçada a mim mesma... só... como sempre fui... como hei-de ser...
sete semanas... apenas sete semanas me separam de um recomeço... e oxalá venha depressa... oxalá seja rápido o fim desta agonia... desta espera...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A Gripe A e os seus estragos…

Na terça-feira à tarde, estava eu descansadinha da minha vida a trabalhar, quando a psicóloga do colégio onde eu trabalho chamou-me para atender a uma ligação da creche da Catarina. Fiquei apreensiva, claro está. A Guida (educadora da Catarina) foi uma simpatia e disse, muito calmamente, que a Catarina estava com febre (38,5º). Perguntou se eu a podia ir buscar à creche e que tinha que levá-la ao médico para ver o que ela tinha. A Drª Isabel Beirão (psicóloga do meu colégio) perguntou se eu queria ir buscá-la, mas eu disse que não. Liguei ao pai da Catarina e disse o que se tinha passado e pedi-lhe que a fosse pegar à creche logo que possível. Ontem não fui trabalhar para ficar a observar a Catarina e ver se ela tinha mais algum sintoma para além da febre. Felizmente, ela não apresenta mais nenhum sintoma, não tosse, não tem diarréia, não lhe dói o corpo, não tem suores frios… enfim. Hoje levei-a ao Centro de Saúde do Alvalade para que algum médico lhe visse e passasse um papelinho a dizer que a minha filha está bem de saúde, que não tem nada de contagioso e que pode freqüentar a creche. Aquilo está uma confusão. É mesmo de doidos. Ou não fosse o Centro de Saúde estar dentro do complexo do Hospital Júlio de Matos… lol… estão em obras e mudaram tudo. As consultas que eram no rés do chão, agora estão no primeiro andar. O Serviço Complementar, não tem médicos a atender porque os Srs. Doutores estão de férias. A minha médica de família, não me atendeu porque já tinha acabado as consultas. Vim de lá pior que estragada. Furiosa com tudo e com todos. Em conseqüência; a minha filha ficou sem assistência médica, perdeu uma semana de "aulas", não pôde ir à primeira aula de natação, e eu, fiquei em casa 2 dias seguidos por receio da pandemia da GRIPE A. Isto é mesmo de doidos… imagino o que acontecerá a partir de outubro e novembro; quando chegar o tempo mau. Vai ser uma festa para os que não gostam de trabalhar. Ao menor sintoma, ficam em casa para não contagirar ninguém… vai ser bonito, vai…

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Homenagem às Mães

Mães que visitam o meu "cantinho" no ciber espaço, esta é uma homenagem a nós... para que reflictamos na importância de uma mãe na vida das suas crias... lolol... realmente, somos o máximo... confiram...

Mãe – Nossa Primeira Professora
O Papel na mãe na educação…

Minha mãe ensinou-me a VALORIZAR O SORRISO….
‘RESPONDE-ME OUTRA VEZ E EU TE ARREBENTO OS DENTES!’

Minha mãe ensinou-me a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS….
‘SE tu E o TEU IRMÃO QUEREM - SE MATAR, VÃO LÁ PARA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!’

Minha mãe ensinou-me LÓGICA E HIERARQUIA…
‘PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?’

Minha mãe ensinou-me o que é MOTIVAÇÃO…
‘CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU - TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA CHORARES!’

Minha mãe ensino-um a CONTRADIÇÃO…
‘FECHA A BOCA E COME!’

Minha Mãe ensinou-me sobre ANTECIPAÇÃO…
‘ESPERA SÓ ATÉ TEU PAI CHEGAR À CASA!’

Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA…
‘CALMA!… QUANDO CHEGARMOS EM CASA VAIS VER SÓ..’.

Minha Mãe ensinou-me a ENFRENTAR OS DESAFIOS…
‘OLHA PARA MIM! RESPONDA-ME QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!’

Minha Mãe ensinou-me sobre RACIOCÍNIO LÓGICO…
‘SE CAIRES DESSA ÁRVORE VAIS QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU - TE DAR UMA SURRA!’

Minha Mãe ensinou-me MEDICINA…
‘PÁRA DE FAZER OLHOS TORTOS, MENINO! PODE PASSAR UM VENTO E VAIS FICAR ASSIM PARA SEMPRE.’

Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL…
‘SE NÃO COMER ESSES LEGUMES, OS BICHOS NA TUA BARRIGA VÃO-TE COMER!’

Minha Mãe me ensinou sobre SEXO…
‘…E COMO É QUE ACHAS QUE NASCESTE?’

Minha Mãe ensinou-me sobre GENÉTICA…
‘ ÉS IGUALZINHO AO TEU PAI!’

Minha Mãe ensinou-me sobre minhas RAÍZES…
‘PENSAS QUE NASCESTE EM FAMÍLIA RICA, É?’

Minha Mãe ensinou-me sobre a SABEDORIA DA IDADE…
‘QUANDO TIVERES A MINHA IDADE, VAIS ENTENDER.’

Minha Mãe ensinou-me sobre JUSTIÇA…
‘UM DIA TERÁS TEUS FILHOS, E EU ESPERO QUE ELES FAÇAM A TI O MESMO QUE ME FAZES A MIM! AÍ VAIS VER O QUE É BOM!’

Minha mãe ensinou-me SOBRE RELIGIÃO…
‘MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!’

Minha mãe ensinou-me SOBRE o BEIJO DE ESQUIMÓ…
‘SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO O TEU NARIZ NA PAREDE!’

Minha mãe ensinou-me SOBRE CONTORCIONISMO…
‘OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!’

Minha mãe ensinou-me SOBRE DETERMINAÇÃO…
‘VAIS FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA A COMIDA!’

Minha mãe ensinou-me habilidades como VENTRÍLOQUO…
‘NÃO RESMUNGUES! CALA ESSA BOCA E DIGA-ME, POR QUE É QUE FIZESTE ISSO?’

Minha mãe ensinou-me a SER OBJECTIVO…
‘EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!’

Minha mãe ensinou-me a OUVIR ……
‘SE NÃO BAIXARES O VOLUME; EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!’

Minha mãe ensinou-me a TER GOSTO PELOS ESTUDOS..
‘SE EU FOR AÍ E NÃO TIVERES TERMINADO ESSA LIÇÃO, JÁ SABES!…’

Minha mãe ajudou-me na COORDENAÇÃO MOTORA…
‘JUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!’

Minha mãe ensinou-me os NÚMEROS…
VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER LEVAS UMA TAREIA!’

Pois é... já deu para perceber a imporância que nós temos na educação dos nossos pimpolhos... lol... é por estas e por outras que temos que dizer : Obrigada Mãe !!!

Beijo

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mudança Radical...



Hoje mudei de visual ... again...
A minha mudança de atitude em relação à minha vida precisava, também de uma mudança que se reflectisse cá fora. A minha força interior e a minha repentina ânsia de mudança fizeram com que eu mudasse... por dentro e por fora... Deixei no cabeleireiro a antiga Adriana... e saí de lá ... sentindo-me uma outra pessoa... leve... feliz...
Claro que cheguei no colégio e ficaram a tirar-me as medidas... não ligo, já estou habituada... o que dantes me chateava, hoje recebo como um elogio. Se me olham de lado, se cochicham quando passo, encaro isso como um grande e rasgado elogio. Do alto dos meus 37 anos, fico feliz de saber que faço tremer as "meninas" de 20 e poucos...
A minha filha gostou do meu novo visual, a minha família também... eu amei... portanto; o resto é resto...

domingo, 13 de setembro de 2009

Do fim de semana

Este foi um fim de semana cansativo... ou sou eu que estou mesmo assim... De repente sinto que as forças vão-se escapando por entre os meus dedos. Na sexta - feira fui dormir às 4hs da manhã... a mina irmã que mora em Itália viajou para o Brasil, como não é novidade para ninguém que me conheça, amo a minha família e não o nego... ela viajou de Turim para Milão, onde apanhou o avião até Maceió. Chegou lá às 12hs (hora local do Brasil). O meu pai foi buscá-la ao aeroporto de Maceió. É uma viagem muito cansativa para se fazer de carro, mas a minha mana não tem saúde para fazer duas viagens tão longas num mesmo dia, e de avião ela ainda iria fazer um grande percurso para chegar à Natal. Eu e a Catarina ficamos acordadas até às 4hs da manhã (hora de Lisboa) para ver a chegada da minha mana à casa. A Andréia fez anos na 4ª feira, e a nossa mana Cláudia e as nossas primas fizeram-lhe uma surpresa. Esperavam-na com um bolo de anos e um churrasco. De cá, eu e a minha filhota acompanhávamos a festa pela net. A falar com as primas, amigas da minha mana, a Cláudia...
A cada hora que passava eu perguntava se pai já tinha dado notícias... se estava tudo bem... Chovia e as estradas, que já não são famosas, estavam escorregadias. O meu pai cuidadoso como só ele, vinha lento como uma tartaruga... De hora a hora a Cláudia ligava para ele, a perguntar se estava tudo bem...
A Catarina, em pulgas, ansiosa e feliz... desarrumava o seu baú de fatos de carnaval. Vestia tudo o que encontrava até encontrar o vestido que ela adora... o de dançarina de flamenco que usou no carnaval deste ano. Sentia-se nas nuvens e dividia a sua alegria com a prima Carol que dialogava com ela pelo Messenger... Abençoada tecnologia... a minha filha a vivenciar estes factos pela internet... realmente... uma criança do futuro... lol... no meu tempo, para matar a saudade tinha que se escrever uma carta, pôr no correio e esperar imenso tempo até receber uma resposta...
enfim... modernidades... lolol...
Às 4:02hs de cá, chegaram à casa... ouvimos os risos, vimos os abraços... cantámos os parabéns em uníssono... eles lá, nós cá... a minha mana Andréia ficou feliz da vida... ainda falamos um pouco com ela, mas só o suficiente para sabermos como correu a viagem e deixá-la desfrutar dos presentes... eu e Catarina desligamos o computador e fomos dormir... cansadas, mas felizes...
No sábado, a Catarina sentia-se só... talvez com saudades da prima e da família... eu liguei para a mãe de uma amiguinha dela e pedi que deixasse a filha vir passar a tarde cá em casa... a minha filha ficou radiante. Fomos à Quinta Pedagógica dos Olivais... elas divertiram-se imenso, brincaram, deram comida aos animais... posaram para as fotos... zangaram-se... fizeram as pazes... depois fomos ao Shopping dos Olivais para lanchar. Encontrei com uma amiga minha que foi connosco jantar. Fiquei mal disposta, visto que nunca janto (tento manter a linha)... Quando chegámos à casa, eu vinha mais morta que viva... uma é pouco... duas é demais... lol...
Hoje descansei o quanto pude... amanhã é dia de trabalho... infelizmente... embora goste imenso dos miúdos, há adultos lá no colégio que nem teria coragem de rifar para não vender um produto estragado... mas está quase... faltam só algumas semanas e já era...
Agora vou tentar dormir... sim; tentar... ando com insónias... não sei se vou conseguir pegar no sono antes das 3hs ou 4hs da manhã...
Acho que o Morpheu anda zangado comigo...lol

sábado, 12 de setembro de 2009

obrigada a ti
por dares-me a conhecer
novas sonoridades
por fazeres-me relembrar
sons antigos... velhas aquarelas...
pintadas com outras tonalidades...



obrigada a ti
caixinha de surpresas
por te revelares
em outra faceta
menino...homem...pintor
orador...cavalheiro...poeta...



obrigada a ti
sorriso e silêncio...
vírgulas e reticências...
por seres tão simples...
transparência...

Drica Moura

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O princípio do Fim...

Agora é oficial. A passos lentos mas decididos, começa o fim de uma época da minha vida e aguardo com esperança o início de outra.
Numa confusão de sentimentos, os meus dias são vividos como se fossem o último dia da minha vida. Aproveito cada instante como se fosse o último. Aproveito cada instante da companhia das pessoas que me são queridas. Caminho os meus passos guardando cada detalhe das ruas na memória. A nostalgia invade a minha alma. Mas já não deixo que ela apodere-se de mim. Haverá tempo para isso. Numa outra altura.
Por agora, há coisas mais importantes a tratar. Passaportes da minha filha, documentos meus... toda uma parafernália burocrática que se repetirá no Brasil. Por ora, também é tempo de sonhar. De dar asas à imaginação, de acreditar. De vislumbrar um futuro pacífico e promissor. Por ora, é tempo de esperar. Ir escrevendo páginas que se preenchem de outras cores. O verde da esperança, o amarelo da alegria, o azul da serenidade e o branco da paz.
No coração irão as estrelas que fizeram-me sorrir, acreditar, sonhar, ousar. Estrelas a quem chamo de AMIGOS. E que estarão sempre no sítio mais privilegiado da minha constelação. Para trás ficarão as nebulosas, buracos negros, que por vezes ensombraram o meu céu. E meteoros que riscaram o infinito. Mas que passaram há anos luz de distância do meu desejo. Do meu querer.
Aqui fica o desejo e uma prece silenciosa ao firmamento, para que os Astros unam-se numa conjunção benéfica, propícia, favorável. E que as estrelas reescrevam o meu Destino.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Antecipadamente... Saudade...

Ando pelas ruas com saudade antecipando o que há-de vir. Olho para os prédios, casas, lojas... ouço os sons tão familiares. sinto a brisa suave na pele e sinto, já saudades... Em breve já não estarei cá. Em breve ouvirei outros sons, verei outras construções, sentirei a mesma brisa a tocar-me a pele, Mas estarei longe.
Por agora, tento desligar-me de Lisboa. Mas é-me difícil. Amo esta cidade. Não é o sítio onde nasci. Não é o sítio onde cresci. Mas sinto como se nunca tivesse saído de cá. Demorei a adaptar-me, demorei a "sentir-me" cá. Mas ao longo dos anos, o "encanto lisboeta" conquistou-me. Rendi-me a esta cidade, às suas histórias, às suas tradições. Foi aqui que senti a minha mente abrir-se para o Mundo, foi aqui que "cresci" enquanto pessoa. Foi aqui que chorei todas as lágrimas que tinha para chorar; de saudade, de tristeza, de dor. Foi nesta cidade que pensei começar o meu "... e viveram felizes para sempre" . É nesta cidade que enterro os meus sonhos...
De cá, levo uma grande "bagagem". Lições de vida que não aprenderia noutros sítios. Levo também o mais precioso de todos os bens que algum dia poderei ter. A minha filha. Alfacinha de gema.
Em nós, as duas, irá irá o "encanto de Lisboa". O fado. Irá a lembrança das tardes no Parque das Nações à beira do Tejo, da vista da Baixa de Lisboa, admirada a partir do Castelo. Ficarão em nossas memórias, as calçadas de Lisboa... as Festas de Verão, as sardinheiras à varanda. As sardinhas assadas e o cheiro dos manjericos. Levaremos os sons e sabores do Outono...e dos jacarandás em flor no Campo Pequeno. O cheiro a marmelo na fábrica de doces na nossa rua... das folhas de plátano caídas no chão... das castanhas a assar, do magusto... Vou sentir falta da ansiedade para ver as decorações de Natal na Av. da Igreja... vou sentir falta dos dias de nevoeiro... do frio de inverno... vou sentir saudades dos amigos e amigas que cá ficam. Das pessoas que me cativaram... e vou levá-lo(a)s no meu coração...


E aqui ficará a minha alma... à espera de um regresso que não acontecerá.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Feliz Aniversário

se estivesses aqui
cantar-te-ia os parabéns
se estivesses aqui
hoje haveria festa
a Catarina estaria feliz
e dir-te-ia, Parabéns Avó.
Mas não estás,
não há festa,
não há parabéns
estou só...

Mãe, onde quer que estejas, o meu amor... o meu carinho, o meu afecto estarão contigo. Amo-te.

sábado, 5 de setembro de 2009

Mais uma dos dentes...

" - Mãe, vão mesmo nascer-me outros dentes?
- Claro, filha. Não te preocupes.
- E os que nascerem a seguir a estes também caem?
- Não, filha. São permanentes.
- O que é permanente?
- Ficam para sempre.
- Para sempre? Mesmo?
- Sim. Para sempre mesmo.
- Então; porque os velhos não têm dentes?"

A seguir foi a vez do sermão, poucos doces, muitas lavagens, muitas escovagens, fio dental, visitas ao dentista... lolol

O que virá a seguir?

Felicidade Relactiva

Hoje a minha filhota chegou ao pé de mim e, feliz da vida disse:
"- Olha... mexe neste dente, ele está a abanar..."
Tinha um brilho especial no olhar... estava radiante. O seu primeiro dente a abanar... a seguir foi a vez do enxorrilho de perguntas : quanto tempo demora a cair? o que lhe vai acontecer? o que será que a fadinha dos dentes me vai dar? e porque ela leva-me o dente? de onde vem o novo dente?
A alegria dela deixou-me apreensiva. Lembrei de mim, quando comecei a perder os dentes... eu morria de medo de os arrancar... e agora sei que não vou ter coragem de puxar os dentinhos da Catarina... vai ser uma aflição... não gosto de lhe mostrar os meus medos e as minhas fraquezas; mas esta será, com certeza, um das vezes em que ela me vai ver com medo... eu dou a mão à palmatória, confesso... sou maricas... :)

Outro Ano lectivo...

Recomeça tudo na segunda-feira. A mesma rotina, os mesmos rostos, o mesmo trabalho... recomeça a vida de stress e correria... no fundo eu já sentia falta. Habituei-me aos miúdos e sinto saudades deles. Gosto imenso do meu trabalho. Mesmo que seja cansativo, por vezes chato,mas está entranhado em mim... faz parte de mim. Até mesmo o barulho dos putos fez-me falta. Estou ansiosa para os ver. Receber os abraços,os mimos... com um pouco de cuidado, claro está... o vírus da gripe A não perdoa... e não quero nem posso adoecer. Se eu adoeço a minha filha fica meio abandonada... não há quem olhe por ela se eu estiver doente. Por isso tenho que ter cuidados redobrados.
Mas, com todas os contras... quero mesmo recomeçar... um mês é muito tempo quando não se tem nada de especial para fazer. E mais ainda quando estamos longe de pessoas de quem gostamos. Senti falta da Cidália, da Sila (que tornou-se uma pessoa muito especial para mim), do Paulo, da Francisca, do Vilmar. Para vós que são especiais para mim, o meu obrigada, e o meu abraço... o meu afecto... até segunda...