"Il cielo è un poʹ più blu quando ti penso
Gli angeli cantano una dolce melodia
Quando tu sei con me
( quando sei con me , quando sei vicino a me)
Tu sei la musica nel mio silenzio
Tutta la eternità in un momento
Tu sei tutti i sogni miei"
(Maurizio D `Aniello & Elisa Rosselli)
Hoje, por ser o último dia de Carnaval e de tão merecido descanso, levei a Catarina ao Parque das Nações para usar o seu fato mais uma vez… ela adora andar disfarçada… lolol… tem veia de palhaço… ela sonhava com o dia em que andaria a desfilar pelas ruas neste vestido que; modéstia à parte, fica-lhe a matar… enchi-me de coragem e lá saímos de casa… o Parque das Nações estava repleto… imensas crianças vestidas à maneira para festejar o Carnaval. A minha pequena divertiu-se imenso. Correu, saltou, brincou, rebolou na relva… às tantas, lembrou-se de andar de teleférico… coisa que eu odeio… tenho medo de alturas. Mas o que uma mãe não faz pelos seus filhos? Armei-me em corajosa e, aproveitando um bilhete que já tinha comprado desde agosto do ano passado (e não tinha tido coragem de usar); comprei apenas o bilhete dela e lá fomos nós… a visão que se tem lá de cima é, deveras, linda. Mas o meu medo não me deixa aproveitar o passeio a 100%. Quando estávamos mesmo no meio do Rio Tejo, o teleférico parou… meu coração parou junto com ele… bem tentei manter a calma e não mostrar medo mas não consegui… só o riso inocente da minha filha fez-me ver o ridículo da situação… ninguém caiu de lá até hoje… não teria que ser justo eu a cair de lá… confiei em Deus e na boa sorte e passados uns segundos voltámos a "andar"… fiquei feliz da vida quando parámos e desci daquela cabine… (que por acaso era o nº 5; idade da Catarina). As minhas pernas a tremerem eram o único sinal de que eu tinha mesmo
medo de alturas… caminhámos pelos jardins e a minha pequena pode divertir-se no Jardim dos Sons… era já tarde quando ela resolveu vestir o casaco e o ventinho fresco fez-me lembrar que tínhamos que voltar para casa… foi um dia lindo… ver a minha filha feliz é o que posso querer de melhor neste mundo…
Amanhã é um novo dia… normalidade outra vez… escola, trabalho… tudo igual… mas este dia vai ficar na memória dela… como todos os dias que faço com que pareçam especiais…
O mundo hoje é uma tela
Pintado com linda aguarela
Sapucaí em festa…
Tem samba na avenida…
E os orixás felizes rejubilam
Tem alegria no ar
Pele bronzeada, sorriso no lábios
Um sonho em cada rosto…
É carnaval…
E a nação Brasil, centro do mundo
Mocidade, Portela, Mangueira,Viradouro, Estácio de Sá
Beija – Flor, Imperatriz Leopoldinense,União de Salgueiro
Tantas outras virão
Fazer feliz o povo brasileiro
Deuses e Orixás venham também
Abençôem esta festa, esta gente , esta terra…
Brasil de verdes matas
Rios, mares e cascatas…
Terra onde se plantando tudo dá
Alimento para o corpo … alento para a alma
Venha Iansã, Exú, Nanã, Obá ,Oxum, Oxalá
Xangô, Oxossi, Yemanjá
Levem as tristezas, as dores
Deixem apenas a alegria, a felicidade, os amores
Tamborins, cuícas, pandeiros
Agogô, ganzá, berimbau, surdos terceiros
Sons de uma nação
Do meu amor primeiro
Tela das minhas cores
Sangue que me corre nas veias
Brasil terra de encantos mil
No mar deixo minha saudade
Nos teus rostos sou o rosto da tua felicidade…
Drica moura.
22-2-09
Hoje estava um dia tão lindo, tão convidativo que não havia nada que me prendesse em casa. Graças aos Céus que a minha pequena companhia também adora passear. Assim sendo, lá fomos as duas… prontas para a aventura. Nunca tínhamos andado de barco (pelo menos aqui em Lisboa)… e eu já havia prometido há um tempo atrás que ia passear com a Catarina quando estivesse bom tempo… apanhámos o Metro até à Baixa-Chiado e de lá para o Terreiro do Paço. Depois foi seguir as indicações e logo estávamos prestes a embarcar para o Montijo. A viagem é, deveras muito agradável. Em poucos segundos Lisboa ficou para trás. E a visão da cidade é linda vista do rio. Lisboa é sempre linda… mal chegámos ao Montijo fui logo dar a volta e validar o bilhete para voltarmos… a Catarina estava encantada e nem queria sair do barco. Por ela passávamos o dia ali, a ir e vir… lolol… quando chegámos à Lisboa outra vez, ainda arranjámos tempo para dar uma voltinha pela Baixa e irmos comer um gelado. Já cansadas, apanhámos o Metro e viemos para casa… eu extenuada… e ela feliz da vida a sonhar com o dia em que iremos andar de combóio… lololol.
E já que estamos em pleno carnaval, que tal brincarmosde sermos Mestres de Bateria e fazermos o nosso próprio samba? Eu tentei e achei divertidíssimo… clica no link abaixo e testa os teus dotes… diverte-te…
Que venha Dionísio
E vire o mundo de pernas para o ar com a sua alegria
E que Baco abençôe a festa com o seu néctar…
Celebremos a festa pagã… a alegria… a fertilidade… a Vida…
Que se ponham as máscaras
Que se vistam os fatos… que se atirem os confetes e as serpentinas…
Que se ouça a música frenética que nos invade a alma
Que se dance até não mais poder…
Porque a Vida é uma festa …
E a Vida são três dias… porque hoje estamos cá…
Mas a quarta-feira é de cinzas…
Dri Moura
17/02/09 22:37
Bendita seja a necessidade que tenho da tua boca
Que me queima por dentro quando penso em ti
Bendito o toque da tua mão
Que me iliba de todos os pecados
E faz a minha mente perder o medo
Bendita a adrenalina que corre em mim quando te vejo
E deixa as minhas mãos e pernas a tremer
Bendito o amor que sinto por ti
Que eleva-me ao céu
E faz-me flutuar quando me olhas
Bendito o silêncio que existe em nós
Que nos faz entender com um simples olhar.
Bendito sejas tu
Que me acordaste para a vida
E me fizeste sentir mulher
Dri
E porque o amor está em alta na mídia… porque as lojas precisam de vender seus produtos… porque tudo lembra o tão desejado AMOR… tambem eu resolvi deixar o pensamento à deriva e levar-me por este sentimento… mas o tipo de amor que todos almejam é diferente do meu… eu já não acredito no amor carnal… que envolve sexo, paixão, sonhos… o meu amor é universal… o amor fraterno… amigo… e divido-o com todos os que me cercam… que fazem partem do meu dia-a-dia. Da minha vida… tenho amor pela minha filha, pela família e pelos poucos, mas bons amigos que deixei no Brasil…
A vida mostrou-me outra forma de amar… o Amor sublime… ao próximo e a mim mesma… mas para quem acredita e procura o "tal" amor… desejo que o encontre… do fundo do coração… porque um dia encontrei-o … e fui feliz… embora o tenha perdido e já não acredite nele… mas desejo a todos que o buscam, que o encontrem e que vivam esse amor como se fosse o único… como se o amanhã não chegasse jamais … e as palavras fossem poucas para o declarar. Como se o tal amor fosse o próprio ar que se respira… porque é ele que move o mundo… fraterno, carnal, passional… seja ele como for… celebre-o … cante-o… diga-o em verso e prosa. Diga-o com um simples olhar… ou no silêncio de um beijo que a eternidade não faça esquecer… e que; como dizia o nosso inesquecível Vinícius de Moraes…
Que seja infinito enquanto dure…
Feliz dia de S. Valentim a todos que visitarem o meu blog.
Opinião de um homem sobre o corpo feminino por Paulo Coelho
"Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são rectas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.
A maquilhagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas... Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam connosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.
É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anorética, bulemica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. Porque, nunca terão uma referência objectiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.
As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o Atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em Setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (sem sabotagem e sem sofrer); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!
A beleza é tudo isto.
Paulo Coelho"
Pois é… e dizemos nós que um dia de chuva não é um bom dia… olha o ar feliz da minha filha a sentir a chuva a bater-lhe na carinha… o sorriso escancarado a pensar nas traquinices que gostaria de fazer se eu deixasse… e nada melhor do que muitas pocinhas para saltar, pisar e molhar-se a si própria, à mãe e quem aparecer à frente… imagina se ela tivesse a infância que eu tive… em que um dia de chuva era desculpa para entrar em casa apenas quando parava de chover e a última gotinha de água que caía dos telhados das casas já quase nem tinha forças para descer e molhar o meu rosto… imagina se ela podesse ficar a ver os riachos trazerem águas de outros sítios e fazer barquinhos de papel para vê-los ser levados pela correnteza… imagina se ela pudesse apenas sentar à beira de um rio em cheia e ficasse a ver a beleza da natureza em fúria… ouvindo o som das águas… do coaxar das rãs… do pingos de chuva a baer na terra… imagina… eu vivi essas coisas… e hoje posso contar-lhe a simplicidade de ser feliz com pouco. De ser feliz pelo simples facto de estarmos aqui… de existirmos… e juntas, pisámos as poças… molhámos os pés… sentimos a chuva a bater no nosso rosto … e caminhamos de mãos dadas até chegar em casa e tomarmos banho, mudarmos de roupa… comermos a sopa quentinha (como a minha mãe fazia comigo e com os meus irmãos) … seguimos juntas, felizes por termos uma à outra… e agradeço a Deus a benção de me ter dado esta filha, que é, sem sombra de dúvidas, a menina dos meus olhos…
Quem és tu? Quem sou eu?Já não me reconheço e não sei se algum dia cheguei a conhecer-te…Lembro apenas dos nossos passos juntos e do som do mar. caminhávamos lado a lado, mas não estavas lá. Todo o tempo foste apenas criação da minha mente. Nunca me deste um motivo para acreditar que éramos "nós". Foste sempre tu. Mas o meu amor não me deixou ver. A minha paixão cegou os meus olhos e tapou os meus ouvidos. Lutei contra o mundo, o meu mundo… para te seguir, para fazer feliz. Mas não foi o bastante. Não fui o bastante. Nem bela o suficiente, nem inteligente o suficiente… ser eu mesma não chegava. Eu teria que ser o teu reflexo no espelho, mas quando tte miraste bem e viste a ti próprio reflectido na minha imagem não gostaste do que viste. E só então eu entendi… tu não tinhas deixado de gostar de mim… apenas não tinhas aprendido a gostar de ti mesmo… apenas não tinhas amor por ti próprio. E os meus defeitos não eram meus… eram os teus espelhados em mim… e me esqueceste… porque nunca te tinhas lembrado de ti…
Já não caminhámos lado a lado, não nos ohámos nos olhos… não sentámos à mesa às refeições… quem somos "nós"? o que fazemos juntos, se estamos a quilometros de distância? Diz-me tu, porque eu não tenho respostas…
