Não sei de onde, nem o momento exacto em que me vi com olhos diferentes. Que senti uma força vital dentro de mim, a puxar-me à tona e a fazer-me naufragar... não sei como dei-me conta de que o leme da minha vida estava à espera que eu o segurasse firmemente e levasse o barco do meu destino a bom porto... Mas estou aqui... sobrevivente de um naufrágio... à deriva por tantos anos... enfrentando tempestades e indo contra icebergs... vendo apenas turbulências durante tanto tempo... mas sobrevivi... a tudo... contra todos os maus presságios. E cheguei à minha ilha... onde ganhei forças, onde aprendi a conhecer-me... e onde o espelho das águas mostrou-me o meu verdadeiro EU...
Aqui, na minha ilha... construi minha jangada... e depois de alguns testes... vi que resistia... e, assim... vou lançar-me ao mar... a viagem é longa... lenta... as velas brancas que pus na minha jangada serão sopradas pelo vento... e, quando eu acordar... estarei aportada em terras firmes... onde pisarei sem medo... fincarei minha bandeira no ramo mais alto da copa de uma árvore. E, lá do alto, ela será o símbolo da minha vitória... da minha aventura... da minha liberdade...
... em breve...
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