quinta-feira, 21 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Sei que me ves quando os teus olhos me ignoram,
quando por dentro eu sei que choram.
Sabes de mim? eu sou aquele que se esconde,
sabe de ti sem saber onde,
vamos fazer o que ainda não foi feito,
trago-te em mim, mesmo que chova no verão...
Vem nesta noite,
fomos tão longe a vida toda,
somos um beijo que demora,
porque AMANHÃ É SEMPRE TARDE DEMAIS...
Pedro Abrunhosa
quando por dentro eu sei que choram.
Sabes de mim? eu sou aquele que se esconde,
sabe de ti sem saber onde,
vamos fazer o que ainda não foi feito,
trago-te em mim, mesmo que chova no verão...
Vem nesta noite,
fomos tão longe a vida toda,
somos um beijo que demora,
porque AMANHÃ É SEMPRE TARDE DEMAIS...
Pedro Abrunhosa
segunda-feira, 18 de abril de 2011
os teus minutos de silêncio
são como horas para mim
mas espero pelo som da tua voz.
os meus pés não me levam a lado nenhum
estão à espera dos teus passos
e os meus braços abraçam o vazio
que deixaste em minha vida.
os meus ouvidos reconhecem os teus sons
e a minha pele deseja o teu toque
a minha boca anseia por teu beijo
mas não sei de ti
não te ouço
não te vejo...
Drica Moura
são como horas para mim
mas espero pelo som da tua voz.
os meus pés não me levam a lado nenhum
estão à espera dos teus passos
e os meus braços abraçam o vazio
que deixaste em minha vida.
os meus ouvidos reconhecem os teus sons
e a minha pele deseja o teu toque
a minha boca anseia por teu beijo
mas não sei de ti
não te ouço
não te vejo...
Drica Moura
Das delícias de um Dia de Chuva...
Volúpia

gostaria...
de sentir a tua língua a entrar
voraz e faminta na minha boca
devorar... percorrer cada centímetro
ora lenta, ora rápidamente...
gostaria ...
de sentir a tua pele,
de sentir a tua barba por fazer
a arranhar o meu pescoço
a minha nuca...
a arrepiar-me toda...
gostaria da tua pele nua
na minha...
de sentir-te
de cheirar-te
lamber o teu corpo...
gostaria...
de ter os teus braços à minha volta
apertando... levando-me de encontro a ti...
gostaria...
de ter-te em mim...
de ser tua,
como só tu me fazes sentir...
Drica Moura
domingo, 17 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011

longe de ti
desejo...
anseio...
o momento sempre novo
em que os meus lábios
encontram os teus
e os meus olhos fecham
esquecendo o mundo
e entrego-me a ti.
a textura dos teus lábios
a maciez da tua língua...
o teu sabor...
contigo tudo é novo
e me redescubro
me reconheço.
quando as nossas almas se tocam
e os nossos corpos são um.
Drica Moura
domingo, 3 de abril de 2011
Obrigada Rosanna
Hoje recebi uma prenda especial. Estava a ler os mails (coisa que já não fazia há uns dias) e abri um que veio carregado de carinho, por ser de quem o era... este poema lindo que me retrata de uma maneira de tão linda... obrigada amiga Rosanna... vou publicá-lo para não o esquecer nunca... um beijo no teu coração e que ele se estenda a toda a tua família linda e especial... adoro-vos.
Canto de Mim Mesmo
Eu também não fui domesticado, eu também não sou traduzível,
Lanço o meu grito bárbaro sobre os telhados do mundo.
O último fulgor do dia permanece para mim,
Arremessa a minha imagem depois de todas, real como elas, sobre os
desertos, sobre as sombras,
Insinua-me no vapor e nas trevas.
Parto como o ar, sacudo os meus cabelos brancos sob o sol que foge,
Espalho a minha carne em remoinhos, espalho-a em desenhadas rendas.
Entrego-me ao húmus para crescer da erva que amo,
Se me queres ter de novo, procura-me debaixo da sola das tuas botas.
Dificilmente saberás quem sou ou o que significo,
Todavia dar-te-ei saúde,
E filtrando o teu sangue dar-te-ei vigor.
Se à primeira não me encontrares, não desanimes,
Se não estiver num lugar, procura-me noutro,
Estarei algures à tua espera.
Walt Whitman
Canto de Mim Mesmo
Eu também não fui domesticado, eu também não sou traduzível,
Lanço o meu grito bárbaro sobre os telhados do mundo.
O último fulgor do dia permanece para mim,
Arremessa a minha imagem depois de todas, real como elas, sobre os
desertos, sobre as sombras,
Insinua-me no vapor e nas trevas.
Parto como o ar, sacudo os meus cabelos brancos sob o sol que foge,
Espalho a minha carne em remoinhos, espalho-a em desenhadas rendas.
Entrego-me ao húmus para crescer da erva que amo,
Se me queres ter de novo, procura-me debaixo da sola das tuas botas.
Dificilmente saberás quem sou ou o que significo,
Todavia dar-te-ei saúde,
E filtrando o teu sangue dar-te-ei vigor.
Se à primeira não me encontrares, não desanimes,
Se não estiver num lugar, procura-me noutro,
Estarei algures à tua espera.
Walt Whitman
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