Até quando esta dor
doendo no meu peito
e uma saudade tão grande
que quase a posso tocar?
Até quando, Lisboa
viverás em mim
se eu tive que te deixar?
Até quando ouvirei o fado
e chorarei as tuas águas, Rio Tejo
se, em ti, não me posso mirar?
E tu, ó Cristo?
Que, de Almada, contemplas tudo...
como pudeste deixar-me partir,
perder meu chão, perder-me de mim...
perder o meu mundo?
Drica Moura (hoje)
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